As Funções e Tipos de Avaliação Presentes na Prática Pedagógica: caracterização das avaliações diagnóstica, formativa e somativa
Atividade 06
1 Na concepção de Costa (2011), quais
são os tipos de avaliação e como são caracterizadas as avaliações: diagnóstica, formativa e somativa?
Costa (2011) apud Casanova (1995) afirma que os diferentes tipos de avaliação
podem ser agrupados a partir de diversos critérios. Dentre eles estão: segundo o
momento de aplicação, a finalidade, a extensão, a origem dos agentes
avaliadores, seus agentes e o tipo.
Segundo Libâneo (1994), a avaliação
escolar é uma tarefa didática e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem.
Para tanto, Costa (2011) discorre sobre
as avaliações diagnóstica, formativa e somativa.
O autor diz que a avaliação diagnóstica
deve ser feita pelo professor no inicio do ano letivo em cada turma visando o
conhecimento real das características individuais e acadêmicas dos alunos. Ao
ser integrada ao processo de ensino e aprendizagem verifica os conhecimentos e
aptidões que os alunos possuem para iniciar novas aprendizagens, se
constituindo em um suporte para que o professor tome decisões posteriores,
fazendo a adequação do ensino as características dos alunos. Por meio dessa
forma de avaliação, verificam-se aprendizagens anteriores indispensáveis para
novas aprendizagens, bem como os conhecimentos prévios para o estudo de um novo
conteúdo. Ela deve ser feita, por exemplo, no início do período letivo, no
início de unidades didáticas, e em qualquer momento do processo de ensino e
aprendizagem em que o gestor do ensino – o professor - achar conveniente.
Enfim, a avaliação diagnóstica orienta e informa o andamento do processo
formativo.
Já a avaliação formativa é uma
avaliação processual ou contínua que consiste na coleta permanente e sistemática
de dados sobre o desenvolvimento do processo educacional de cada estudante no
decorrer do curso. A citada avaliação permite reorientar, regular ou reforçar o
processo educacional de cada um. Através dela é possível tomar decisões visando
à melhoria do processo ensino e aprendizagem que proporcione benefícios ou
apoio tanto para os aprendizes quanto para os educadores. Segundo Costa (2011) apud Casanova (1992) esta modalidade de
avaliação permite controlar se os objetivos propostos no planejamento foram
alcançados, ou se ao contrário, surgem desvios que podem desvirtuar os
resultados. A avaliação formativa é uma estratégia que contribui para ajustar e
regular os processos educacionais em curso visando alcançar as metas ou
objetivos propostos. Ela permite obter informações de todos os elementos que
constituem o desenvolvimento do processo educacional de cada estudante no
decorrer do curso e possibilita reorientar, modificar, regular comprovar a
aprendizagem dependendo de cada caso.
Segundo Costa (2011), a avaliação
somativa é realizada no término de um período de tempo determinado e tem como
finalidade a valia final deste, o grau de aproveitamento do aluno e da
consecução dos objetivos esperados. Essa forma de avaliação tem um caráter
pontual e deve ser feita da forma mais completa e profunda possível, podendo
utilizar todos os dados obtidos ao longo do processo de avaliação formativa.
Esta se configura em um juízo global e de síntese. Por isso, deve-se verificar se os
objetivos curriculares mínimos, tanto dos programas nacionais quanto os definidos
pela unidade escolar. Dessa forma, é ela que vai possibilitar a progressão para
a etapa seguinte ou a retenção do aprendiz, haja vista que compara resultados
globais, possibilitando verificar a progressão de um aluno diante de um
conjunto de objetivos previamente estabelecidos.
REFERÊNCIAS
COSTA, Luciélio Marinho da. Avaliação da Aprendizagem. In: ASSIS, José Gomes de. (Org.).
Licenciatura em Matemática a Distância. 1ª ed. João Pessoa: Editora
Universitária UFPB, 2011. V. 08, p. 91 – 134.
LIBÃNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994
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